segunda-feira, 4 de janeiro de 2016


Renúncias ... “Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido” (Tg. 1.14) Leitura Bíblica - João 8:1-11 “Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” Renúncia parece nome de romance ou de novela, mas às vezes faz parte da nossa realidade e então é dura. Renunciar a alguma coisa da qual esperamos a felicidade é muito difícil. Renunciar à tentação, àquilo que sabemos ir de encontro ao que Deus quer de nós, é custoso. Dói ainda mais quando observamos o versículo em destaque acima (Tg 1.14). Então parece que cai a ficha: somos maus mesmo! Somos pecadores. Temos desejos escusos, vontades profanas, pensamentos odiosos com relação a muitas coisas e a inúmeras situações. Aquela mulher adúltera de que lemos no texto acima (João 8.11-11) teve de renunciar àquilo que lhe agradava por querer ter paz com Deus, o que pode ter sido muito difícil, mas note a graça de Deus e o amor de Jesus por ela. Somente quem também já passou por uma situação de renúncia por amor a Jesus pode avaliar o quanto isso é difícil. Julgar quem pecou ou quem está tentado é demasiadamente fácil e está sempre à mão. Basta apenas olhar e já emitimos um juízo saído de dentro dos melhores valores que imaginamos cultivar. Sentimo-nos orgulhoso por sermos possuidores da verdade. Jesus, porém, foi paciente com aqueles que viviam junto dele e tem o mesmo procedimento conosco ainda hoje. Ele compreende nossos muitos pedidos de perdão, misericórdia e graça. Compreende como é difícil renunciar. Saber disso é reconfortante. Não poder avaliar a dimensão desse amor por nós, mas comprová-lo em nosso dia a dia tem um quê de sobrenaturalidade. Não sei qual a luta que você enfrenta hoje, qual a renúncia que talvez seja imprescindível colocar em prática – possivelmente enorme – mas Jesus está nela com você. Ele certamente vai lhe dar forças para você confiar em que, colocando-a aos pés dele, esta será a melhor escolha. Jesus está nessa guerra com você. Ele quem dá vitória a seu povo. Quem renuncia a algo por amor a Jesus nunca sai perdendo.

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