segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A criança e a responsabilidade dos pais
“Nossos filhos poderão não entender o que falamos, mas certamente aprenderão a fazer o que fazemos” É de responsabilidade dos pais ensinar a criança a ter compromisso espiritual. A Bíblia diz em Provérbios 22:6 diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Este versículo é muito forte. O problema é que muitas vezes, os próprios pais andam por outros caminhos e não ensinam os filhos “no” caminho em que devem andar, mas ensinam “o” caminho em que devem andar. O exemplo dos pais é o mais importante na educação dos filhos. A influência espiritual dos pais é fundamental para levar os filhos a Cristo, pelo exemplo de fé e obediência a Deus. (1 Co 7.14) . A criança necessita de adultos responsáveis que mantenham; a ingenuidade de ser criança, a simplicidade do ser humano e a inocência da vida. O jovem Timóteo, discípulo de Paulo, que era um seguidor autêntico de Jesus, aprendeu da avó Loide e da mãe Eunice, as coisas da fé (2 Tm. 1.5; 3.14-15) . Precisamos formar homens e mulheres como Timóteo. Os pais são os primeiros educadores na vida dos filhos. Com os pais, os filhos aprendem a falar, a viver com limites, a respeitar e serem respeitados, a amar a Deus acima de todas as coisas, a ter um coração grato, a amar ao próximo, a ler a Bíblia, a orar e a obedecer. O exemplo dos pais é fundamental para motivar as crianças a permanecerem na igreja e nos caminhos de Deus. Os pais tem a responsabilidade de transmitir valores e conceitos verdadeiros a seus filhos, despertando o amor da criança. Atitudes simples, tais como: almoçar juntos, ir à casa dos avós ou visitar um amigo enfermo, são pequenos gestos de hospitalidade e amor. Mesmo quando a criança não demonstra interesse de ir à Igreja, os pais devem incentivá-las e levá-las, pois há muitas coisas que não fazemos, que não gostamos de fazer, mas é uma necessidade, como por exemplo ir à Escola quando não estamos com vontade. Assim, devemos demonstrar aos nossos filhos a importância de participarmos ativamente dos trabalhos da igreja. Tudo isso começa em casa. Na igreja deve haver uma continuidade dos ensinamentos e das atitudes aprendidas com os pais. Além disso, as crianças devem participar das atividades da igreja que são direcionadas às crianças, tais como: ensaios do grupo de louvor infantil, Escola Bíblica Dominical, Culto de Adoração e louvor, Evangelismos Infantil, Escola Bíblica de Férias, passeios, acampamentos. No Antigo Testamento, os pais tinham a obrigação de ensinar a Palavra de Deus aos filhos em casa: "Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” Deuteronômio 6.6-7. Antes de cobrar dos filhos, os pais devem cobrar de si mesmos. Será que as crianças de nossa Igreja estão vendo seus pais pararem para ler a Bíblia e orar em casa? Os pais devem fazer o mesmo, devem ler a Bíblia com os seus filhos e orar com eles. Devem também procurar qual a lição da classe da Escola Dominical e ajudá-los na compreensão da lição. Nunca me esqueço de quando era criança, com os meus sete anos de idade, juntamente com o meu irmão Rogerio (hoje é pastor em uma de nossas congregações), sentávamos na cama, geralmente no sábado à noite, e meu pai fazia a leitura da lição da Escola Dominical e depois a explicava. No domingo pela manhã, quando estávamos na sala de aula com as nossas queridas professoras Isauri e Zélia, eu ficava maravilhada quando ela contava a história bíblica e fazia as perguntas e eu, prontamente, respondia. A criança pode ser muito abençoada na Igreja, se a Igreja da criança começar a existir na sua própria casa. Quero desafiar os pais a passarem para seus filhos um verdadeiro exemplo de vida cristã que possa influenciar seus comportamentos. “Os ensinamentos levarão a criança a adquirir sensibilidade espiritual para que seja dirigida e guiada pelo Espírito Santo em todos os seus projetos” Miss. Valéria Sponhardi Diretora de Comunicação Coordenadora do Depto Infantil AD TABOÃO e-mail: valeriaadtaboao@gmail.com Site: www.adtaboao.com.br

Um comentário:

  1. Ambientes barulhentos agridem

    Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

    Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

    Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

    Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

    Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

    O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

    “Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

    Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

    A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

    “Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central.

    A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
    O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.


    Ivone Boechat

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