quarta-feira, 27 de abril de 2016

A história da Jonas – Parte I



Objetivo: Mostrar às crianças que é impossível nos escondermos de Deus e que devemos obedecê-lO sempre.
Versículo: “Se vocês me amam, obedecerão os meus mandamentos” João 14:15
Música: Esconde-esconde (Diante do Tronto)

Certo dia, Deus falou ao profeta Jonas para ele ir a cidade de Nínive, pois queria que avisasse o povo para se arrepender e para se afastar do pecado. As pessoas daquela cidade viviam de maneira muito errada e Deus ficava muito triste ao olhar a maneira como elas viviam. Apesar do pecado dessas pessoas, Deus as amava e queria que elas se afastassem do pecado e se chegassem a Ele. (falar sobre o pecado)


Mas Jonas não gostava dos ninivitas e queria que Deus os destruísse. Os ninivitas eram inimigos do seu povo. Então, Jonas foi para Jope e embarcou em um navio que ia para Tarsis, na direção oposta.
Deus enviou um vento forte que se transformou em uma tempestade fazendo com o barco ficasse a ponto de se romper.

Enquanto os marinheiros morriam de medo e jogavam a carga para aliviar o peso, Jonas dormia profundamente no porão. Então o capitão do navio acordou Jonas e perguntou:
- Por que você está dormindo? Levante-se! Invoque o seu Deus!

Jonas contou a eles que o seu Deus era o Criador do mar e da terra. Ele lhes confessou que estava tentando fugir de Deus. Jonas pediu para que lhe jogasse no mar, pois ele sabia que era a sua desobediência que causava aquela tempestade.
Os marinheiros jogaram Jonas no mar e a tempestade passou.
No entanto, Deus amava Jonas, mesmo sabendo que ele havia tentado fugir. Deus não queria que Jonas morresse afogado.
Para que Jonas não morresse, DEUS mandou um grande peixe para que o engolisse. Jonas três dias e três noites no ventre do peixe.

Nesse período, Jonas se arrependeu e orou ao Senhor; lá no mais profundo abismo ele clamava a Deus. O Senhor, ouvindo a oração de Jonas, falou ao peixe que vomitasse Jonas na terra e assim ocorreu.
Novamente o Senhor ordenou a Jonas para que fosse a Nínive.
Desta vez, Jonas não perdeu tempo, ele andou um dia inteiro até a grande cidade. Pregou ao povo o evangelho de Deus e eis que o povo se arrependeu. Até o rei se arrependeu do seu pecado. Ele pediu ao povo que jejuasse, que não comesse nada e que clamasse a Deus e deixasse o pecado.
O povo se afastou dos seus maus caminhos e começou a amar e a obedecer a Deus.
Assim, Deus se alegrou e não mais castigou o povo.





segunda-feira, 25 de abril de 2016

As crianças seguem o exemplo dos pais


“Nossos filhos poderão não entender o que falamos, mas certamente aprenderão a fazer o que fazemos”
 
É de responsabilidade dos pais ensinar a criança a ter compromisso espiritual.

A Bíblia diz em Provérbios 22:6 diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele”
O exemplo dos pais é o mais importante na educação dos filhos.
A influência espiritual dos pais é fundamental para levar os filhos a Cristo, pelo exemplo de fé e obediência a Deus. (1 Co 7.14) .
A criança necessita de adultos responsáveis que mantenham a ingenuidade de ser criança, a simplicidade do ser humano e a inocência da vida.
O jovem Timóteo, discípulo de Paulo, que era um seguidor autêntico de Jesus, aprendeu da avó Loide e da mãe Eunice, as coisas da fé (2 Tm. 1.5; 3.14-15) .
Precisamos formar homens e mulheres como Timóteo.
Os pais são os primeiros educadores na vida dos filhos. Com os pais, os filhos aprendem a falar, a viver com limites, a respeitar e serem respeitados, a amar a Deus acima de todas as coisas, a ter um coração grato, a amar ao próximo, a ler a Bíblia, a orar e a obedecer. O exemplo dos pais é fundamental para motivar as crianças a permanecerem na igreja e nos caminhos de Deus.
Os pais tem a responsabilidade de transmitir valores e conceitos verdadeiros a seus filhos, despertando o amor da criança. Atitudes simples, tais como: almoçar juntos, ir à casa dos avós ou visitar um amigo enfermo, são pequenos gestos de hospitalidade e amor.
Mesmo quando a criança não demonstra interesse de ir à Igreja, os pais devem incentivá-las e levá-las, pois há muitas coisas que não fazemos, que não gostamos de fazer, mas é uma necessidade, como por exemplo ir à Escola quando não estamos com vontade.
Assim, devemos demonstrar aos nossos filhos a importância de participarmos ativamente dos trabalhos da igreja.
Tudo isso começa em casa. Na igreja deve haver uma continuidade dos ensinamentos e das atitudes aprendidas com os pais. Além disso, as crianças devem participar das atividades da igreja que são direcionadas às crianças, tais como: ensaios do grupo de louvor infantil, Escola Bíblica Dominical, Culto de Adoração e louvor, Evangelismos Infantil, Escola Bíblica de Férias, passeios, acampamentos.
No Antigo Testamento, os pais tinham a obrigação de ensinar a Palavra de Deus aos filhos em casa: "Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” Deuteronômio 6.6-7.

Antes de cobrar dos filhos, os pais devem cobrar de si mesmos.

Será que as crianças de nossa Igreja estão vendo seus pais pararem para ler a Bíblia e orar em casa?

Os pais devem fazer o mesmo, devem ler a Bíblia com os seus filhos e orar com eles. Devem também procurar qual a lição da classe da Escola Dominical e ajudá-los na compreensão da lição.

Nunca me esqueço de quando era criança, com os meus sete anos de idade, juntamente com o meu irmão Rogerio, sentávamos na cama, geralmente no sábado à noite, e meu pai  fazia a leitura da lição da Escola Dominical e depois a explicava. No domingo pela manhã, Íamos todos à EBD.

A criança pode ser muito abençoada na Igreja, se a Igreja da criança começar a existir na sua própria casa.

Quero desafiar os pais a passarem para seus filhos um verdadeiro exemplo de vida cristã que possa influenciar seus comportamentos.

“Os ensinamentos levarão a criança a adquirir sensibilidade espiritual para que seja dirigida e guiada pelo Espírito Santo em todos os seus projetos”

Att.
Valeria Sponhardi

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O plano da salvação através das cores

Através da linguagem das cores podemos apresentar, de maneira lúdica, o plano de Salvação para as crianças, numa linguagem que elas entendem e compreendem.

As crianças precisam conhecer o plano de salvação em Jesus, para receber o perdão dos pecados, alcançar um coração limpo e ter um lugar no Céu.
A mensagem da Salvação é única; não se altera, independente da idade, local, cultura, etc.
Apresentando o plano da salvação para uma criança através da linguagem das CORES DO LIVRO SEM PALAVRAS ou qualquer outro visual nas cinco cores relacionadas abaixo:
 
 
CORES:
· DOURADA (ou amarela – João 3:16a) A fonte da Salvação. Relacione a cor com o céu (e o ouro) onde está Deus. Deus fez você e o ama, e por isso Ele quer que você faça parte da Sua família e esteja com Ele no céu, algum dia.
 
Frase de ligação com a cor escura: “Mas há uma coisa que nunca pode entrar no céu. É o pecado”.
· COR ESCURA (marrom, cinza chumbo ou preta – sujeira – Romanos 3:23): A necessidade da Salvação porque o pecado nos separa de Deus. “Quando fazemos coisas más, entristecemos a Deus, nosso Criador; quando não ajudamos as pessoas que precisam de nós, Deus também fica triste; aí então, o pecado entra em nossa vida e o nosso coração limpo fica sujo” .
Frase de ligação com a cor vermelha: “Deus tem um plano maravilhoso para que você e eu não sejamos castigados pelos nossos pecados”.
· VERMELHA (sangue de Jesus – Hb. 9:22; I Co 15:3,4): Mostre-lhe o caminho da salvação. É um presente de Deus pela sua graça, porque o Senhor Jesus Cristo tomou o nosso lugar na cruz, derramou seu sangue pelos nossos pecados e ressuscitou dentre os mortos. “Mas Deus nos ama muito, por isso Ele enviou Jesus, seu Filho, para nos ajudar. Jesus morreu na cruz em nosso lugar. Ele fez isso para perdoar todos os nossos pecados”. Efésios 2:8; I Cor. 15:3,4.
Frase de ligação com a cor branca: “Agora, por causa do que o Senhor Jesus fez por você, seus pecados podem ser perdoados”.
· BRANCA (coração limpo – João 1:12; Hb. 13:5b): Jesus Cristo ressuscitou e pode salvar o pecador do seu pecado, dando-lhe uma nova vida. Dê oportunidade para a criança receber a Salvação pela fé. “Quando cremos e aceitamos a Jesus, Ele limpa o nosso coração, e com o nosso coração limpo ficamos amigos de Jesus e filhos de Deus”.
Aproveite este momento para fazer o apelo à criança não salva:
A) Convide a criança para aceitar Jesus em seu coração. Se a criança não entender, explique que "aceitar Jesus" quer dizer deixar Jesus entrar no coração. Jesus vai limpar o coração e ficar morando sempre nele; B) Ore com a criança e peça para repetir, por exemplo: "Senhor Jesus, neste momento, eu te aceito como meu único e suficiente Salvador, perdoa todos os meus pecados, limpa o meu coração de todas as coisas ruins e fica morando no meu coração por todos os dias da minha vida, amém".
Frase de ligação: “quando você se torna filho de Deus, ELE quer que você O conheça melhor”..
· VERDE (crescimento espiritual – I João 1:9): a cor verde nos lembra coisas que estão crescendo, como folhas, grama, flores e árvores. Esta cor nos lembra a nova vida, a Vida Eterna que você recebeu de Deus. Quando você recebe o Senhor Jesus como seu Salvador do pecado, é como se você fosse um nenê recém-nascido na família de Deus. Deus quer que você cresça, aprendendo mais sobre. Como? Resp. Confissão de pecados e crescimento em Cristo (orar, ler e obedecer a Bíblia, testemunhar, ir à Igreja e à Escola Bíblica Dominical). Ore com a criança!
 
Para o Professor que ensina na Escola Dominical ou Culto à noite regularmente, a mensagem da salvação deve ser contada no momento da lição bíblica.
 
Para o Professor que ministra esporadicamente no culto de crianças, pode-se também, contar a mensagem da salvação no final da lição bíblica, já encerrando com o apelo para as crianças não salvas e o “desafio” para as crianças salvas.
 
Que Deus abençoe o seu ministério.

Recursos


“Sucedeu, pois, que ao terceiro dia Ester se vestiu com trajes reais, e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento. E sucedeu que, vendo o rei à rainha Ester, que estava no pátio, alcançou graça aos seus olhos; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou, e tocou a ponta do cetro. Então o rei lhe disse: Que é que queres, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará. E disse Ester: Se parecer bem ao rei, venha hoje com Hamã ao banquete que lhe tenho preparado. Então disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que se atenda ao desejo de Ester. Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete, que Ester tinha preparado, Disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E ser-te-á concedida, e qual é o teu desejo? E se fará ainda até metade do reino. Então respondeu Ester, e disse: Minha petição e desejo é: Se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição, e cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme a palavra do rei”. (Ester 5:1-8)

Este livro de Ester tem algumas características muito interessantes. Curiosamente, em todo o texto do livro o nome de Deus não é mencionado, mas a sua atuação é inegável, como que por trás dos panos. O texto narra um episódio agudo na história de Israel, o povo de quem deveria nascer o Messias e que, portanto, precisava ser preservado para cumprir o propósito divino.

Uma armadilha maldosa havia sido estabelecida para seu extermínio e a rainha Ester, judia, era a única que podia fazer algo – e é desafiada a agir.

Eram tempos difíceis e perigosos. Registros nos capítulos anteriores dão conta de um rei um tanto quanto instável, e aquele monarca absoluto tinha pleno direito de vida e morte sobre seus súditos. Nem mesmo a rainha podia comparecer diante dele sem ser convidada, sob o risco de ser morta.

O texto de hoje mostra dois aspectos desta mulher: o mais óbvio, sua ousadia em nome da fé e o compromisso com seu povo, expondo-se ao risco (real) de morrer.

Mas, por outro lado, é interessante observar que ela não foi armada apenas de sua fé e coragem, mas tratou de vestir suas roupas de rainha. Imagino que nunca Ester caprichou tanto no visual; ela deveria ser muito bonita e esmerou-se para estar deslumbrante. O rei estava “coincidentemente” de bom humor e derreteu-se “Qual é a tua petição? E ser-te-á concedida, e qual é o teu desejo? E se fará ainda até metade do reino”

Creio que há algo a aprender neste texto: nossos esforços nada valem se Deus não for por nós: diz o salmista que se o Senhor não edificar a casa, de pouco adianta o empenho dos edificadores.

No entanto, o fato de se fazer algo aprovado por Deus não nos exime de fazer o nosso melhor – muito pelo contrário, é dele que vêm a capacidade e os recursos, e é sábio empenhar o melhor que temos.


“Esforçar-se como se tudo dependesse de nós, mas sempre dependendo de Deus”


Shalom....
Valéria